Carbono X Pobreza

O bambu é o maior sequestrador de carbono do reino vegetal, mas o seu ciclo de vida curto, somado às intempéries naturais são obstáculos para a sua fixação. Minha história lida com esta problemática. No decorrer da jornada me deparei com as incoerências praticadas pela comunidade no Brasil, que segue as tendências do mundo, quando trata-se da imunização da fibra para o armazenamento e a conservação das construções e dos artefatos produzidos. Os produtos químicos utilizados – inseticidas, tintas e vernizes voláteis – intoxicam o ambiente e seres de toda espécie. A tecnologia empregada impede a inclusão de populações vulneráveis nas cadeias de produção e os projetos arquitetônicos servem apenas aos abastados. O bambu é um recurso abundante no país, cresce espontaneamente em todo o território, no entanto é considerado uma praga agrícola, o que facilita à nobreza o investimento no plantio de monoculturas de espécies exóticas, amparadas por organizações de desenvolvimento de mercadorias agrícolas, dividindo entre eles os créditos de carbono e os lucros gerados no mercado financeiro. Minha pesquisa trata de uma tecnologia social para o uso do bambu nativo ou espontâneo, valendo-se de métodos ecológicos para o tratamento e a conservação das obras. A inovação proposta chamou a atenção da Universidade de Brasília (UnB), onde criei um laboratório de extensão e ação continuada no ano de 2018. Em 2019 aprovei um projeto de construção de uma eco-indústria com verba de 7,5 milhões do Fundo de Direitos Difusos a qual não foi liberada. Fiz parcerias com o Instituto Federal de Brasília (IFB) e o Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), com uma pequena verba para pesquisa e extensão, construímos um protótipo de uma estação comunitária para o tratamento do bambu, a qual foi desativada no período da COVID-19. Desde então me encontro de volta à Minas GeraIs, onde com recursos próprios, dei continuidade ao projeto com a construção de uma réplica da unidade iniciada no campus e a partir daqui, atualmente faço a orientação remota para os alunos de lá, costurando parcerias com a comunidade e as universidades da região. A escassez de recursos para a pesquisa aliada a burocracia dos sistemas públicos de gestão de financiamentos me levaram a procurar fontes independentes para validar a tecnologia, assim como fundar uma escola para a sua difusão. O bambu movimenta cerca de US$ 60bi/ano e a China sozinha emprega quase 100 milhões de habitantes em suas cadeias produtivas no país. O Brasil possui a maior floresta nativa de bambu do planeta e nenhuma escola pública de formação técnica para seu uso. Esta causa pretende popularizar o uso do bambu fornecendo métodos seguros e acessíveis de produção, aplicáveis em regiões remotas, oferecendo uma tecnologia inovadora para o desenvolvimento de habitações de interesse social, gerando emprego e renda para pessoas vulneráveis.

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